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segunda-feira, 22 de março de 2010

a DECISÃO é sua.. faça valer a pena!

“Paulo é o tipo de cara que você gostaria de conhecer”
“Ele estava sempre de bom humor e sempre tinha algo de positivo para dizer”




Se alguém lhe perguntasse como ele estava, a resposta seria logo:
“Ah, se melhorar estraga”.
Ele era um gerente especial em um restaurante, pois seus garçons o seguiam de restaurante em restaurante apenas pelas suas atitudes.
Ele era um motivador nato.
Se um colaborador estava tendo um dia ruim, Paulo estava sempre dizendo como ver o lado positivo da situação.
Fiquei tão curioso com o seu estilo de vida que um dia lhe perguntei:
“Você não pode ser uma pessoa positiva todo o tempo”.
“Como faz isso?”
Ele me respondeu:
“A cada manhã, ao acordar, digo para mim mesmo”:
“Paulo, você tem duas escolhas hoje: Pode ficar de bom humor ou de mau humor.
Eu escolho ficar de bom humor”.
Cada vez que algo ruim acontece, posso escolher bancar a vítima ou aprender alguma coisa com o ocorrido.
Eu escolho aprender algo.
Toda vez que alguém reclamar, posso escolher aceitar a reclamação ou mostrar o lado positivo da vida.
Certo, mas não é fácil – argumentei.
É fácil sim, disse-me Paulo.
A vida é feita de escolhas.




Quando você examinou a fundo, toda a situação sempre oferece escolha.
Você escolhe como reagir às situações.
Você escolhe como as pessoas afetaram o seu humor.
É sua escolha de como viver a sua vida.
Eu pensei sobre o que Paulo disse e sempre lembrava dele quando fazia uma escolha.

Anos mais tarde, soube que Paulo um dia cometerá um erro, deixou a porta de serviço aberta pela manhã.
Foi rendido por assaltantes.
Dominado, e enquanto tentava abrir o cofre, sua mão tremendo pelo nervosismo, desfez a combinação do segredo.
Os ladrões entraram em pânico e ativaram nele.
Por sorte foi encontrado a tempo de ser socorrido e levado para um hospital.
Depois de 18 horas de cirurgia e semanas de tratamento intensivo, teve alta ainda com fragmentos de balas alojadas em seu corpo.




Encontrei Paulo mais ou menos por acaso.
Quando lhe perguntei como estava, respondeu:
“Se melhorar, estraga”.
Contou-me o que havia acontecido perguntando:
“Quer ver minhas cicatrizes”?
Recusei em ver seus ferimentos, mas perguntei-lhe o que havia passado em sua mente na ocasião do assalto.

A primeira coisa que pensei foi que deveria ter trancado a porta de trás, respondeu.
Então, deitado no chão ensangüentado, lembrei que tinha duas escolhas:
“Poderia viver ou morrer”.
“Escolhi viver”!
Você não estava com medo? Perguntei.
“Os paramédicos foram ótimos”.
“Eles me diziam que tudo ia dar certo e que ia ficar bom”.
“Mas quando entrei na sala de emergência e vi a expressão dos médicos e enfermeiras, fiquei apavorado”.
Em seus lábios eu lia:
“Esse ai já era”.
Decidi então que tinha que fazer algo.
O que fez? Perguntei.
Bem. Havia uma enfermeira que fazia muitas perguntas.
Perguntou-me se eu era alérgico a alguma coisa.
Eu respondi: “Sim”.
Todos pararam para ouvir a minha resposta.
Tomei fôlego e gritei; “Sou alérgico a balas”!
Entre risadas lhes disse:
“Eu estou escolhendo viver, operem-me como um ser vivo, não como um morto”.
Paulo sobreviveu graças a persistência dos médicos... mas sua atitude é que os fez agir dessa maneira.




E com isso aprendi que todos os dias, não importa como eles sejam, temos sempre a opção de viver plenamente.
Afinal de contas,
“ATITUDE É TUDO”.

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